quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
Maria José Guimarães - “Na minha filosofia de vida as pessoas estão sempre em primeiro”
Entrevista concedida por Maria José Guimarães ao jornal Vivacidade, edição de Janeiro de 2013, na qualidade de candidata do PSD à Junta de Freguesia de Rio Tinto.
“Na minha filosofia de vida as pessoas estão sempre em primeiro”
Maria José Guimarães é a escolhida para encabeçar a lista, pelo Partido Social Democrata, ao executivo da Junta de Freguesia de Rio Tinto (JFRT). A vencer as próximas eleições autárquicas, será a primeira mulher presidente da Junta de Rio Tinto. Faz política quase “desde sempre numa atitude de voluntariado e participação”. O Vivacidade tentou descobrir o que motiva a professora de Português e Francês, agora candidata, a concorrer a um cargo de chefia na JFRT.
Qual foi a principal razão que a levou a candidatar-se à presidência da JFRT?
Fui convidada. Tenho objetivos que vou trabalhando a nível profissional e as pessoas no partido foram pensando que era bom que eu alargasse esse meu âmbito de ação à população em geral e convidaram-me. Inicialmente precisei de pensar, depois achei que era capaz de ser bom fazer um trabalho com as pessoas em Rio Tinto. Porque para mim é o património mais importante que existe. Existem muitos aspetos a ser tratados e a precisarem de intervenção mas na minha filosofia de vida as pessoas estão sempre em primeiro e é por elas e com elas que temos de trabalhar para tentarmos melhorar todos os aspetos da condição humana.
Na eventualidade de vencer as eleições para a Junta de Rio Tinto, será a primeira mulher à frente de um executivo desta freguesia. Pensa que esse pormenor lhe trará alguma vantagem?
Eu não costumo dividir isto por sexos. Não é por aí que estará a diferença. As ideias que tenho para Rio Tinto e que pretendo por em marcha é que poderão fazer a diferença. Costumo dizer que sou uma mulher de desafios e de convicções. Sou calma e discreta mas tenho uma força interior que se vai revelando no trabalho e faço um trabalho de muita preparação. Como já algum tempo as pessoas me sondavam, ao mesmo tempo que ia pensando se aceitava ia preparando na minha cabeça o que é que poderia fazer por esta terra e com estas pessoas. Fui então elaborando alguns tópicos e para mim é importante negociar as competências para esta freguesia. Eu olho para Rio Tinto e tenho alguma frustração. É uma cidade com tanta população, tão perto do Porto, com potencial e parece-me adormecida. Posso ser um pouco idealista, mas quando se tem força e se acredita, com trabalho e rigor, pode-se chegar um bocadinho mais além. Junto com a minha equipa penso levar avante alguns projetos que temos em mente de âmbito nacional e internacional que poderão trazer grande desenvolvimento para Rio Tinto, como é o caso de um projeto de turismo, bastante arrojado. Mas o segredo é a alma do negócio e é para mais tarde ser divulgado. Depois também tenho algo para o Alto da Boavista, que penso que precisa de uma intervenção urgente e basicamente é isto, é o trabalho com as pessoas, é tentar dinamizar polos de intervenção social, com os jovens, com os adultos e com os idosos. Dar-lhes a intenção que eles precisam. Já comecei a fazer sessões de poesia há algum tempo e sinto aí o apelo da população, sinto que é preciso fazê-la sorrir. As pessoas estão um bocadinho desacreditadas e parece que estão desmotivadas. E eu sou uma motivadora por natureza.
A saída de Marco Martins, com a candidatura à Câmara, traz-lhe confiança para a vitória do PSD?
Estou confiante. Aliás se não tivesse essa confiança e espectativa não estaria aqui. Mas sabemos que a conjuntura não é favorável. Se o Marco fosse candidato novamente à Junta – e dado o mediatismo que ele tem e a ligação – seria um aspeto diferente, penso. Uma vez que se vai candidatar à Câmara, creio que há um espaço em Rio Tinto para uma mudança e para outra pessoa, independentemente do partido. Penso que temos algumas possibilidades e depois também porque eu me aproximo, discretamente, das pessoas mas estou lá e muitas delas já sabem que podem contar comigo.
Que soluções que propõe para os principais problemas que identifica neste momento na freguesia?
A vertente social é o que acho que, de momento, mais se tem que trabalhar porque as pessoas estão tristes, sem esperança e algumas a viver mal. Temos que fazer muita obra, muito trabalho em prol dessas pessoas. Mas também noutras áreas. Na parte ambiental, por exemplo, há muito a fazer, nomeadamente com os problemas de fundo como os do rio Tinto. Depois, o caso das limpezas das ruas creio que foi muito descorado. Não tem sido dada a atenção necessária. E depois se estamos a pensar num projeto para atrair turistas a Rio Tinto e para atrair investimento, não podemos apresentar um cidade suja.
O que penso de...
Valentim Loureiro – presidente da CMG
“Conheço-o há muitos anos. Relativamente à política, acho que no primeiro mandato o major teve um bom desempenho. Esse bom trabalho teve alguma continuidade no segundo mandato mas depois, a partir daí, Gondomar passou a ser conhecido mais pelas más razões. Aliás, são do conhecimento público. Negócios duvidosos, processos judiciais e isso em nada dignificou ou ajudou no desenvolvimento mais cabal dos interesses de Gondomar.”
José Luís Oliveira– vice-presidente da CMG
“Não tinha um grande conhecimento e ultimamente, nos contactos que tive, surpreendeu-me pela positiva. É uma pessoa cordial, que faz algum serviço interessante e positivo a nível das associações e coletividades. No entanto, esteve ligado à demolição do mercado de Rio Tinto, que é um problema que não foi solucionado e também me preocupa. Aí, penso que há algum trabalho a ser reparado.”
Fernando Paulo – vereador da CMG
“De todos os vereadores, reconheço que tem um trabalho meritório. Admiro o trabalho que tem feito, no entanto, pela proximidade talvez, tem pactuado com algumas más decisões do executivo liderado pelo major. Penso que lhe falta algum arrojo, que poderia ir mais longe, nomeadamente aqui em Rio Tinto lembro o Centro Cultural Amália Rodrigues que é um assunto que está um pouco atravessado na memória recente dos riotintenses.”
Marco Martins – presidente da JFRT
“Está na política há muitos anos, apesar de ser ainda jovem. Numa primeira abordagem acho que é uma pessoa presente, com um certo mediatismo. Mas olhando para o programa que apresentou aos riotintenses no último mandato, verifico que não cumpriu mais de 50% do que prometeu. É verdade que aparece, é chamado. Muitas vezes há um problema e o presidente está lá mas fica muito por aí. Não quero dizer que não tenha trabalhado. No entanto, um presidente da JFRT é sempre um bom candidato para Gondomar e penso que essa escolha pela parte dos socialistas foi boa.”
Nuno Fonseca – candidato, pelo PS, à JFRT
“Ele pertence ao atual executivo mas quando falo com as pessoas não me é dito algum trabalho que ele tenha desenvolvido aqui junto das populações.”
José Santos – candidato independente à JFRT
“É um candidato que sei que está há algum tempo ligado à Câmara mas quando tentei perceber o trabalho que desenvolveu, as opiniões que me foram dadas, francamente não foram muito positivas.”
Biografia
É de Paranhos, viveu em Águas Santas mas agora reside em Rio Tinto. Amante das letras, Maria José Guimarães é atualmente professora de Português e Francês na Escola EB 2,3 de Rio Tinto e é licenciada pela Universidade de Aveiro. Tem mestrado em Relações Interculturais, na Universidade Aberta e faz política quase “desde sempre numa atitude de voluntariado e participação”. Mas política “na verdadeira aceção do termo” foi quando veio para Rio Tinto há cerca de seis de anos e se filiou no PSD por convite de alguns amigos que “gostavam que oficializasse as suas intervenções”. No PSD, entrou para a Comissão Política do Núcleo de Rio Tinto, fez campanha nas anteriores eleições e foi fazendo “um trabalho que outros foram observando, achando que tinha um perfil para ir um bocadinho mais longe”.
in Vivacidade
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Professora Maria José Guimarães é a candidata do PSD à Junta de freguesia de Rio Tinto
Na passada semana foi votado por unanimidade que a candidata à Junta de freguesia de Rio Tinto pelo PSD é a Prof. Maria José Guimarães.
Este nome foi recebido com agrado pela estrutura concelhia que reconhece o seu trabalho e o seu dinamismo e seriedade na procura de um Rio Tinto Melhor.
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
Tertúlia, dia 17 de Janeiro com o tema: Saúde em Rio Tinto
Próxima Tertúlia no dia 17 de Janeiro às 21h30 na Gondodoce, em frente ao Gare, Venda Nova, com o tema: Saúde em Rio Tinto
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